terça-feira, 17 de março de 2009
André, André
Ainda agora, eu dormindo, era fácil lembrar do sonho, enquanto eu sonhava. Eu dentro do sonho ele estava ali, inteiro. Já agora, não sei mais se é o sonho ou se é coisa com sentido, que nem sempre é verdade. Dentro do sonho, eu estava com o violão e me pediam para lembrar a música. Ela vinha aos poucos, era bonita, muito, lembrava canções, samba-canções, não, estava mais pra samba, porque era mais rápido, mas não sambão. Meio triste, de uma coisa que vai aumentando, a melodia quase está aqui, meio Lupicínio, meio Ataulfo, meio Cartola, e de repente uma paradinha, quase um breque e a frase, essa eu lembro bem, “André, André brigar”. Apenas uma quase descrição de André, sem se saber que André é esse. Sem nenhuma conotação, só André, André brigar, como um estribilho. Uma parada, e voltava melodia, e aí, sim, parece que André brigar era uma descrição de um André que se irrita, que cria encrenca, briga. Mas a melodia prossegue, como a anterior, cresce um pouco mais, e quando eu, explicando a música, chego de novo ao estribilho, digo “André André lutar!”, e acrescento que, é claro, podemos ir mudando, já que não sei bem a letra, e fica me parecendo que estou com esse André, e que falo da força que vejo nele, e não é só a constatação de que ele luta – é muito mais do que brigar, porque ele cresce nesse momento -, mas é também a de que eu o vejo lutando e vibro com a luta, vejo a força dele, e estou com ele. Aí eu acordo e já começo a pensar. Aí começo a tirar a pureza do sonho. É desnecessário.
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Vem cá, esse povo aí não comenta não? Tô me sentindo solita nos comentários, já tá me dando vergonha da minha cara-de-pau.
ResponderExcluirAgora o comentário. Tirar pureza do sonho o quê, menino. Tire é a vontade de brigar do André. Da briga boa. E bora dar uma goleada nessa bactéria chatinha aí.
Beijoca,
Que sonho, hein, Ruyzito??
ResponderExcluirDiscordo da Rachel: Que o André se imbua de muita vontade de lutar!!!
bjs