sexta-feira, 1 de maio de 2009

EM LIVRAMENTO CONDICIONAL

Semana punk, com final, digamos, feliz. Estou em livramento condicional. Na sexta passada, ou seja, uma semana atrás, fui para o hospital, Centro Cirúrgico, tirar o catéter, chamado pic, que venceu. Tirei o do esquerdo e pus outro no direito, que desde o começo, até pra por, deu problema. Ficou péssimo, o braço aguando pelos furos feitos pelo médico, eu achando que era o soro voltando, o médico achando que era linfa, a médica achando que não era nada e que é assim mesmo, e os dois achando que logo parava, que era só fazer um enfaixamentozinho, mas sem apertar muito, e a semana inteira o braço inchou, aguou, arroxeou, e na quinta-feira eu , até então de molho, molhando e molhado, resolvi que ia resolver de qualqeur maneira, e falei com os três médicop, e fui pro hospital, e eles acabaram tirando o catéter novo, e o infectologista, que eu adoro, mandou não por mais catéter nenhum, e me passou pra via oral, o que quer dizer que agora é só por o antibiótico e o que mais tiover de tomar no bolso, e poder jantar fora, e tomar café na rua, e sair por aí, como qualquer um, como qualquer doente de rua, como qualquer bêbado ou trabalhador ou aposentado. Ontem mesmo já fui jantar com a Monica e o Neto, um bavete-pesto e depois tiramissu no Gênova. Bela estréia. Tá certo que o braço continua inchado, tem de ficar para o alto, e meio roxo ainda, e enche o saco, e é meio ridículo ficar com o braço para o alto na rua, os táxis param, os nazistas falam heil. Mas tô sentindo que é por poucos dias. Logo vou poder abaixar o braço, e dirigir, e ir ver meu neto em Taquaritinga!

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