sábado, 30 de maio de 2009

DOENTE POR DOENTE...

De umas cinco fontes diferentes, recebi nos últimos dias cinco convocações para apoiar o movimento “MARINA SILVA PRESIDENTE”. Só de brincadeira, por pura provocação, mandei a convocação para meu amigo lulista, o Ruça, que está empenhadíssimo na candidatura Dilma. Ruça, nos últimos dias, estava escrevendo páginas e mais páginas sobre a saúde de ferro da Dilma. Demonstrando, por A mais B, que o linfoma dela é uma coisinha de nada, que ela está curada, só fazendo umas quimios por precaução, enfim, que está tudo bem com ela. E, como sempre, descendo a lenha no Serra e no Fernando Henrique, que, segundo ele, venderam o país por preço de banana, dando um trabalhão à Dilma e ao Lula, que, pelo jeito, compraram o país de novo (em prestações mensalais?). Assim que recebeu a convocação de apoio a Marina Silva, Ruça me escreveu, preocupado. Segundo ele, Marina é pessoa de saúde muito frágil. Ele até acha que ela é boa pessoa, mas não teria forças para enfrentar uma campanha presidencial – e, alem disso, se agüentasse a campanha, diz ele, talvez não agüentasse depois o trabalhão que dá a presidência. Acrescentou que a Dilma não corria esse risco, porque a doença dela já está superada. Por coincidência, eu tinha acabado de ler no Estadão o artigo do cientista político Alexandre Barros, dizendo que as empresas e instituições internacionais sempre se preocupam com a possibilidade de um governante ter de deixar o poder por doença, e por isso volta e meia querem saber quem o sucederá, e como ficará a economia do país com isso. Barros diz que no Brasil parece que é proibido falar sobre essas coisas, embora elas sejam óbvias. Não resisti e fiz uma molecagem. Mandei um e-mail ao Ruça, falando que o pessoal da Marina estava pensando no seguinte slogan: “Doente por doente, vote em Marina, que defende o ambiente!”.

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