terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Mais uma cirurgia

Amanhã, dia 28, faço mais uma cirurgia. Acho que é a 13.a no trajeto da bala perdida de fuzil que recebi no Rio de Janeiro, dia 30 de junho de 2002. A cirurgia de amanhã tem o objetivo de retirar a placa e os pinos que estão no meu fêmur desde julho de 2002. Essa prótese foi posta ali pelos médicos do Rio que me atenderam nos primeiros 42 dias, num hospital chamado Copa D'Or. Além da prótese, eles fizeram três ou quatro cirurgias de debridamento - tirando coisas como pedaços de metal, plástico, tinta e sei lá mais o quê que a bala trouxe com ela. Antes de entrar no meu corpo, ela atravessou a lateral do carro; eu estava sentado no banco de trás, atrás do meu filho, que dirigia o carro. Só eu fui atingido, graças a meu santo protetor, São Ademar de Barros, que cuida dos moradores do Estado de São Paulo, onde quer que eles estejam, e sobretudoi no Rio de Janeiro. Se você não sabia, cada Estado tem como protetor um santo ex-governador. O dos cariocas é São Leonel Brizola. Bem, eu tenho várias sequelas, já que a bala destruiu, pela ordem cronológica - mas tudo foi muito rápido - parte da cabeça do fêmur, os dois ramos do nervo ciático - por isso uso minha elegante bengala -, o osso púbico e parte da uretra. Foi terrível, o ano de 2002. Os outros tem sido melhores, tanto que estou aqui, me diverrtindo com o assunto e me preparando para mais uma. Acho que faltou exploicar que de dois anos pra cá tenho tido abscessos provocados por coisas que a bala e a cirurgia deixaram - e que o organismo vai expulsando. como essas coisas estão em torno da prótese, agora vamos tentar tirá-la. Há 10% de possibilidade de ela nao sair, devo informar. Me interno amanhã às 15h00, mas meu jejum começa às 11h00 - logo, preciso começar a comer já pra estar bem alimentado e pron to para os cortes, desaparafusamentos e raspagens. Vamos lá...

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