domingo, 27 de março de 2011

Deputado religioso elogia ética de ateus

Deputado Jean Wyllys defende ateus e Estado laico. ELOGIEM!
Enviado por: "Daniel" atea@atea.org.br saudeinfo
Dom, 27 de Mar de 2011 12:02 am


No último dia 20, o deputado Jean Wyllys
(PSOL-RJ) fez as seguintes declarações em seu twitter:

"Embora religioso, tenho amigos ateus que são mais éticos e
têm mais preocupação com o bem-estar dos outros que muitos
crentes.

O Estado é laico mas garante a todos a liberdade de crer no que
quer e também a liberdade de não crer.

E os ateus têm o direito de não crer em nada e de expressar
publicamente sua incredulidade em religiões ou entidades
sobrenaturais".

terça-feira, 22 de março de 2011

AMOR, SEXO, CONTENÇÃQO E SOLTURA

Em "Reflexões Impensadas" (Editora Paradoxo, 1972 - esgotado), Fernando Cury discorre sobre que justificativas poderia haver para um casamento monogâmico. À página 798, diz ele:
"o casamento ocidental tem de ser monogâmico, sobretudo o contemporâneo, pois tanto para o homem como para a mulher, que já lidam com imensas dificuldades para administrar os relacionamentos com ex-cônjuges, seria impraticável acrescentar a todo esse stress a administração de relações com vários conjuges simultâneos.
O fato é que a monogamia é mais operacional.
Por outro lado, no que se refere a sexo e a amor, a pulsão, biológica, leva homens e mulheres à atração por vários parceiros. O que pode levar, e frequentemente leva à traição. Traição que freuentemente leva o traído ao desespero, insegurança, ódio. Assim, homens e mulheres ficam no dilema: conter-se ou soltar-se? O que traz menos sofrimento? Até que ponto é saudável e viável, até que ponto é possível sentir-se bem, ter bem estar, tanto na contenção quanto na soltura? Ter um casamento aberto ou fechado sem um quase insuportável grau de angústia? Esta é uma das principais razões das oscilações e instabilidades em casamentos prolongados. Neles, só uma certeza é possível: só se pode constatar que o amor existe num casamento, não pela vigencia da paz dos cemitérios, e sim pela sobrevivência da relação, com momentos de ternura, alegria e prazer, após as inevitáveis tormentas - como nos ensinam os poetas e os marinheiros. No imprescindível amor e no imprescrutável mar, o maior perigo não é quando eles se agitam. Como bem diz uma canção popular, é quando há calmaria".