quinta-feira, 18 de junho de 2009
PALÍNDROMO DO CHICO BUARQUE
Num esforço de memória, fui lembrando, fui lembrando e lembrei o palíndromo do Chico Buarque prometido estes dias. O que foi publicado no Pasquim paulista. Antes, pequeno intróito para fazer inveja aos admiradores mais jovens do Chico. Provavelmente ele, o Chico, não se lembra de mim e, se eu fosse ele, também não lembraria. Mas fomos contemporâneos de USP (ele na FAU, eu na São Francisco), e, como ele tem um ano menos que eu (Chico nasceu no dia 19 de junho de 1944, e, como diz o meu amigo Homerinho, cunhado dele, essa geraçao, a de 44, é importantíssima e rara, pois ela só ocorre de 100 em 100 anos), fomos da mesma geração, e tínhamos muitos amigos comuns. Chegamos a conversar sobre coisas banais, um tanto, algumas vezes, em bares e numa festa na rua Veridiana em que ele cantava musiquinhas italianas, uma delas tinha na letra C'è una barcheta não sei que in mare, che non voleva piu navegare. Os bares foram o Jogral, o Sandchurra, na Galeria Metrópole, e a Quitanda. Cantamos no mesmo show, pelo menos duas vezes. Uma no teatro Leopoldo Fróes, numa homenagem ao João do Vale, e outra no Teatro Paulo Eiró, num show em que a grande estrela foi o Johnny Alf. Neste ele cantou a Marcha paa um Dia de Sol, quero ver um dia uma só cançao etc... Já na época eu era, como sou até hoje, admirador, fã total do Chico. Quem estava sempre junto, nessas ocasiões, eram o Taiguara, que estudava direito no Mackenzie, e o Toquinho, que, acho, já começava a tocar profissionalmente. Chico é uma pessoa sem defeito nenhum, como sempre insisto, e sempre foi muito melhor do que as outras pessoas, em tudo. E sempre me impressionou a honestidade transparente dele, em tudo. Não tentem falar mal do Chico perto de mim. Não deixo. Bem, o Pasquim pediu uma colaboração ao Chico e ele mandou dizer que não conseguia escrever nada, mas que podia mandar um palíndromo. Eu disse, no outro texto, que falava em bisnaga ereta. pois fala mesmo. É: ATÉ REAGAN SIBARITA TIRA BISNAGA ERETA. Reagan, ó jovens, era na época presidente dos Estados Unidos, depois de ter sido um ator canastrão de filmes de caubói. Era velho. Sibarita vejam no dicionário, que não vou ficar entregando tudo assim de mão beijada, e é bom que vocês pesquisem um pouco por conta própria. E o sentido filosófico, a grande lição de vida que pode ser tirada do palíndromo do Chico é que ter uma grande ereção não faz de você umser melhor que os outros. Se o Chico fizesse esse palíndromo agora, os inimigos iriam dizer que é porque ele tem 65 anos (um menos que eu, eu disse). Mas ele palindromou faz uns 25 anos, e não tinha nenhum interesse pessoal no assunto, pois. Ele é mesmo sábio desde menino.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
QUINZE CONTOS CURTOS
Meu amigo Paulo Campanario me disse para procurar na Internet, no Blog do Língua, a interpretação do Carlos Melo de O Pederasta, brincadeira musical minha. Está no You Tube, e vale mesmo a pena ver. Ao procurar, tive uma emocionante surpresa: um depoimento de Feitosa Gonçalves sobre a importância que teve para ele um texto que publiquei na Caros Amigos há mais de dez anos, falando da minha imensa admiração pelo Chico Buarque. Caramba, agora não me lembro mais como foi que isso me levou a reencontrar estes contos curtos que se seguem. Se eu descobrir conto. De qualquer forma, reli esses continhos e vejo que eu estava bem deprimidinho quando os escrevi. Ah, lembrei por que o Feitosa me fez lembrar desses contos: foi porque ele disse que o Chico Buarque gosta de fazer palíndromos, e um dos meus contículos é o palíndromo fula massa assa maluf. No pasquim paulista, no qual eu tinha uma coluninha chamada cuca fundida, o chico publicou um palíndromo, como era mesmo? falava em bisnaga ereta, parece. se eu lembrar, transcrevo, promessa. Agora seguem os meus continhos.
(escritos na manhã de 25 de abril de 2004, depois de ler “Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século”, da Ateliê Editorial, ganho de Moema Cavalcanti)
ZEN
Às oito eram nove, fazendo meditação. Às três, quatro mataram cinco.
ATRASO
Quando a bala perdida me pegou, eu tinha 59 anos e uma vida inteira por trás.
BUARQUES
- Filho do Aurélio?
- Não, do Sérgio.
- Por isso que não é um chato.
INTERESSES
Acorrentado prometeu, implorou por ajuda.
Abutre:
- Corrente dura, fígado macio.
ESTÉTICA
- Tatuagem maneira. Descolou onde?
- No Rio. Três balas perdidas.
INCONDICIONAL
- Promete nunca me deixar que eu prometo nunca te cobrar nada.
PALÍNDROMO
Fula massa assa Maluf.
INADIMPLÊNCIA
Ó Senhor, bem que fiz a minha parte. Vós É Que Sois um Tratante.
SINAL
- Então fica combinado assim: quando você gozar, dá um sorriso.
PRECONCEITO
Tesão tinha, orgasmo também, mas perdeu a ereção. E a homofobia:
- É que agora eu sei como se sente uma lésbica.
CULPA
Se ele atrasa um pouco, acho que está com outra. Se atrasar mais, acho que o mataram. Se não voltar, eu me mato.
SEPARAÇÃO
Primeira noite sozinho, acordou de pescoço duro:
- Pelo menos o travesseiro eu devia ter pegado.
IMPREVISTO
- De fato, íamos fazer uma Revolução. O problema é que ganhamos a eleição.
BLITZ
- Sou padre e posso provar. É que hoje só saí com a carteirinha de pedófilo.
-------------------
POESIA
Leu seus versos e teve um orgasmo. Levou-o para a cama, nem metáfora.
(escritos na manhã de 25 de abril de 2004, depois de ler “Os Cem Menores Contos Brasileiros do Século”, da Ateliê Editorial, ganho de Moema Cavalcanti)
ZEN
Às oito eram nove, fazendo meditação. Às três, quatro mataram cinco.
ATRASO
Quando a bala perdida me pegou, eu tinha 59 anos e uma vida inteira por trás.
BUARQUES
- Filho do Aurélio?
- Não, do Sérgio.
- Por isso que não é um chato.
INTERESSES
Acorrentado prometeu, implorou por ajuda.
Abutre:
- Corrente dura, fígado macio.
ESTÉTICA
- Tatuagem maneira. Descolou onde?
- No Rio. Três balas perdidas.
INCONDICIONAL
- Promete nunca me deixar que eu prometo nunca te cobrar nada.
PALÍNDROMO
Fula massa assa Maluf.
INADIMPLÊNCIA
Ó Senhor, bem que fiz a minha parte. Vós É Que Sois um Tratante.
SINAL
- Então fica combinado assim: quando você gozar, dá um sorriso.
PRECONCEITO
Tesão tinha, orgasmo também, mas perdeu a ereção. E a homofobia:
- É que agora eu sei como se sente uma lésbica.
CULPA
Se ele atrasa um pouco, acho que está com outra. Se atrasar mais, acho que o mataram. Se não voltar, eu me mato.
SEPARAÇÃO
Primeira noite sozinho, acordou de pescoço duro:
- Pelo menos o travesseiro eu devia ter pegado.
IMPREVISTO
- De fato, íamos fazer uma Revolução. O problema é que ganhamos a eleição.
BLITZ
- Sou padre e posso provar. É que hoje só saí com a carteirinha de pedófilo.
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POESIA
Leu seus versos e teve um orgasmo. Levou-o para a cama, nem metáfora.
OS AGROTÓXICOS ESTÃO EXTINGUINDO AS ABELHAS. E SEM ELAS NÓS MORREMOS
sabe por que as abelhas estão morrendo? pra voce saber, copio crônica de luís eduardo cheida, do boletim londrix:
.................................................................
BYE BYE BYE
Se as abelhas desaparecerem, ao homem restarão não mais que quatro anos de vida
Luiz Eduardo Cheida (*)
Com um pouco de esforço, algumas tinturas, quatro asas, e um espartilho disfarçando a barriga, consegui entrar na colméia. Era cedo e a maior parte das operárias já batia o ponto longe dali.
De entrada, varejei pra longe, no safanão, um zangão que me olhava interessado nas partes subalternas.
- Respeito é bom e todo mundo gosta! – gritei.
A sociedade, e até o que apanhou, ainda com as seis patas pra cima como quem andasse de bicicleta, aprovou.
Sob disfarce, estava ali para investigar o sumiço de abelhas. Revistas especializadas davam conta de que, nos últimos dois anos, só nos Estados Unidos, 37% das colméias acabaram.
- No Brasil também houve grandes perdas. Também na Austrália, China, Canadá e outras regiões – eu gesticulava para chamar a atenção - Um terço da produção agrícola mundial depende das abelhas. As monoculturas demandam intensa atividade polinizadora por curtos períodos do ano.
- E os morcegos? E as abelhas silvestres? A sonoridade da voz não deixou dúvidas. Curvei-me, respeitosamente: - Majestade...
- Por favor, continue – ela disse, saboreando um naco de geléia real.
- Eles não dão conta. Só vocês, digo, apenas nós, organizamos exércitos polinizadores em qualquer época, onde haja flores a visitar – respondi.
- Um altruísta entre nós! – sorriu ela, fixando seus cinco olhos em mim.
- A rainha tem ciência de que, se continuarmos sumindo, ficarão sem polinizadores as culturas de milho, batata, trigo, arroz, frutas, legumes, brócolis, conservas e até o leite de vaca! Uma desmoralização para nós.
- Leite? – estranhou uma operária bebê, cheirando o ar com suas antenas.
- Sim – socorreu um idoso zangão – nos milhares de vôos nupciais de que participei, e retornei de mãos abanando, pude ver que vacas confinadas exigem ração rica em proteínas, que depende de polinização. E, aproveitando: - Mas, o que tem feito nossos parentes desaparecerem?
- Má nutrição é uma delas. Não temos mais a variedade de flores para coletar alimento. Os cultivos em grandes extensões não deixam mato ou cerca viva.
Extensos gramados, para nós polinizadores, são como desertos. As defesas naturais das abelhas podem estar enfraquecidas por má nutrição.
Eu ia falando e o povinho ia chegando mais perto. A rainha, com um lenço bordado, enxugou uma pocinha embaixo dos olhos. Continuei:
- Análises de amplo espectro, sensível a fungicidas, inseticidas e herbicidas, revelou mais de 170 substâncias diferentes no corpo das abelhas, a maior parte armazenadas de pólens.
- Tonteia, mas não mata – zuniu uma ofegante operária que chegava.
- Diretamente, não – eu disse – entretanto, eles inibem nossas respostas imunitárias. Ficamos mais vulneráveis ao ataque de ácaros e vírus. Por sinal, o vírus da paralisia aguda israelense (IAPV) tem matado muitas das nossas por convulsões paralisantes.
A colméia estava muda. Pisei mais fundo:
- Em Brotas, no vizinho estado de SP, em um único caso, a pulverização aérea exterminou 200 colméias! Exposições a doses subletais de veneno fazem abelhas perderem a direção do caminho de casa. E, desaparecem.
- Pensei que a gente fosse importante... – encolheu-se a pequena operária.
- É claro que somos! – amparei-a, como quem tirasse uma faca de seu peito – Veja você: uma única abelha, em busca de pólen e néctar, visita 10 flores por minuto. Ao fim de um dia, fazendo em média 40 vôos, ela toca 40 mil flores. E, uma colméia chega a ter 80 mil abelhas. Para chegar a 1 quilo de mel, precisamos retirar néctar de 5 milhões de flores. Como 30% da produção mundial de alimentos depende da polinização que fazemos, só em valores econômicos, nossa contribuição é de 9,5% do valor da produção agrícola. Ou seja: US$ 135 bilhões ao ano. Não somos importantes?
Ela sorriu. E um zum zum de satisfação percorreu a colméia. Foi quando a rainha, levantando-se, determinou:
- Ficaremos longe das plantações que contenham herbicidas, fungicidas e os mortais inseticidas. Doravante, ao mínimo ronco de motores dos aviões polinizadores, sumiremos do mapa! Daremos preferência à polinização de áreas com cultivo de espécies vegetais variadas e, o que é melhor, vamos criar um esquadrão especializado em repolinizar espécies nativas! Este é o Plano Real. É isso ou bye bye bee! [N.T: tchau tchau abelha!]. Ao trabalho!
Enquanto eles se organizavam, me espremi entre um favo e outro e, lambuzado de mel, mas satisfeito, pulei pra fora. Já longe da colméia, percebi que minha cara estava azul e, de pescoço, só duas veias estufadas.
- O espartilho!!! – dei um tapa na testa.
Afrouxando o danado, pude estufar a barriga, desinchando o pescoço.
E fui voando pra casa, botar mel na minha pinga.
Luiz Eduardo Cheida é médico, deputado estadual e presidente da Comissão de Ecologia e Meio Ambiente da Assembléia Legislativa do Paraná. Premiado pela ONU por seus projetos ambientais, foi prefeito de Londrina, secretário de Estado do Meio Ambiente, membro titular do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) e do Conselho Nacional de Recursos Hídricos.
FONTE: Agência Londrix
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BYE BYE BYE
Se as abelhas desaparecerem, ao homem restarão não mais que quatro anos de vida
Luiz Eduardo Cheida (*)
Com um pouco de esforço, algumas tinturas, quatro asas, e um espartilho disfarçando a barriga, consegui entrar na colméia. Era cedo e a maior parte das operárias já batia o ponto longe dali.
De entrada, varejei pra longe, no safanão, um zangão que me olhava interessado nas partes subalternas.
- Respeito é bom e todo mundo gosta! – gritei.
A sociedade, e até o que apanhou, ainda com as seis patas pra cima como quem andasse de bicicleta, aprovou.
Sob disfarce, estava ali para investigar o sumiço de abelhas. Revistas especializadas davam conta de que, nos últimos dois anos, só nos Estados Unidos, 37% das colméias acabaram.
- No Brasil também houve grandes perdas. Também na Austrália, China, Canadá e outras regiões – eu gesticulava para chamar a atenção - Um terço da produção agrícola mundial depende das abelhas. As monoculturas demandam intensa atividade polinizadora por curtos períodos do ano.
- E os morcegos? E as abelhas silvestres? A sonoridade da voz não deixou dúvidas. Curvei-me, respeitosamente: - Majestade...
- Por favor, continue – ela disse, saboreando um naco de geléia real.
- Eles não dão conta. Só vocês, digo, apenas nós, organizamos exércitos polinizadores em qualquer época, onde haja flores a visitar – respondi.
- Um altruísta entre nós! – sorriu ela, fixando seus cinco olhos em mim.
- A rainha tem ciência de que, se continuarmos sumindo, ficarão sem polinizadores as culturas de milho, batata, trigo, arroz, frutas, legumes, brócolis, conservas e até o leite de vaca! Uma desmoralização para nós.
- Leite? – estranhou uma operária bebê, cheirando o ar com suas antenas.
- Sim – socorreu um idoso zangão – nos milhares de vôos nupciais de que participei, e retornei de mãos abanando, pude ver que vacas confinadas exigem ração rica em proteínas, que depende de polinização. E, aproveitando: - Mas, o que tem feito nossos parentes desaparecerem?
- Má nutrição é uma delas. Não temos mais a variedade de flores para coletar alimento. Os cultivos em grandes extensões não deixam mato ou cerca viva.
Extensos gramados, para nós polinizadores, são como desertos. As defesas naturais das abelhas podem estar enfraquecidas por má nutrição.
Eu ia falando e o povinho ia chegando mais perto. A rainha, com um lenço bordado, enxugou uma pocinha embaixo dos olhos. Continuei:
- Análises de amplo espectro, sensível a fungicidas, inseticidas e herbicidas, revelou mais de 170 substâncias diferentes no corpo das abelhas, a maior parte armazenadas de pólens.
- Tonteia, mas não mata – zuniu uma ofegante operária que chegava.
- Diretamente, não – eu disse – entretanto, eles inibem nossas respostas imunitárias. Ficamos mais vulneráveis ao ataque de ácaros e vírus. Por sinal, o vírus da paralisia aguda israelense (IAPV) tem matado muitas das nossas por convulsões paralisantes.
A colméia estava muda. Pisei mais fundo:
- Em Brotas, no vizinho estado de SP, em um único caso, a pulverização aérea exterminou 200 colméias! Exposições a doses subletais de veneno fazem abelhas perderem a direção do caminho de casa. E, desaparecem.
- Pensei que a gente fosse importante... – encolheu-se a pequena operária.
- É claro que somos! – amparei-a, como quem tirasse uma faca de seu peito – Veja você: uma única abelha, em busca de pólen e néctar, visita 10 flores por minuto. Ao fim de um dia, fazendo em média 40 vôos, ela toca 40 mil flores. E, uma colméia chega a ter 80 mil abelhas. Para chegar a 1 quilo de mel, precisamos retirar néctar de 5 milhões de flores. Como 30% da produção mundial de alimentos depende da polinização que fazemos, só em valores econômicos, nossa contribuição é de 9,5% do valor da produção agrícola. Ou seja: US$ 135 bilhões ao ano. Não somos importantes?
Ela sorriu. E um zum zum de satisfação percorreu a colméia. Foi quando a rainha, levantando-se, determinou:
- Ficaremos longe das plantações que contenham herbicidas, fungicidas e os mortais inseticidas. Doravante, ao mínimo ronco de motores dos aviões polinizadores, sumiremos do mapa! Daremos preferência à polinização de áreas com cultivo de espécies vegetais variadas e, o que é melhor, vamos criar um esquadrão especializado em repolinizar espécies nativas! Este é o Plano Real. É isso ou bye bye bee! [N.T: tchau tchau abelha!]. Ao trabalho!
Enquanto eles se organizavam, me espremi entre um favo e outro e, lambuzado de mel, mas satisfeito, pulei pra fora. Já longe da colméia, percebi que minha cara estava azul e, de pescoço, só duas veias estufadas.
- O espartilho!!! – dei um tapa na testa.
Afrouxando o danado, pude estufar a barriga, desinchando o pescoço.
E fui voando pra casa, botar mel na minha pinga.
Luiz Eduardo Cheida é médico, deputado estadual e presidente da Comissão de Ecologia e Meio Ambiente da Assembléia Legislativa do Paraná. Premiado pela ONU por seus projetos ambientais, foi prefeito de Londrina, secretário de Estado do Meio Ambiente, membro titular do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) e do Conselho Nacional de Recursos Hídricos.
FONTE: Agência Londrix
quarta-feira, 3 de junho de 2009
TRAGÉDIAS NO AR
Não confunda desligamento do piloto automático com desligamento automático do piloto.
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